Você acha sua voz diferente na gravação porque normalmente quando fala (ou canta) escuta uma mistura de dois sons, o som que sai da sua boca e retorna aos seus ouvidos e a reverberação dentro do seu corpo que é conduzida da garganta aos ossos cranianos e captada pelo ouvido interno (para escutá-la isoladamente, fale e tampe as orelhas).
Já a voz que escutou do gravador não passa pelos seus ossos, então soa diferente do que está acostumado. Mas calma, ela não é tão horrível quanto você pensa. 😉
Quem nunca se perguntou, após ouvir a própria voz em uma gravação: “então essa é a minha voz de verdade?” ou “é assim que as pessoas me escutam?”
A gravação e a decorrente transmissão de gravações vocais acontece há um tempo.
Porém, a não ser que você fosse um profissional relacionado a essas áreas como locutores de rádio, apresentadores, atores ou músicos e cantores, não iria ter interesse, e talvez nem os meios, para gravar a sua voz.
Hoje, a comunicação digital, seja por meio de aplicativos de mensagens, vídeos ou podcasts, está presente no dia a dia da sociedade. Talvez seja por isso que o estranhamento em ouvir a própria voz tenha diminuído.
As pessoas já se sentem mais à vontade e bem menos tímidas em relação às gravações de áudio. O importante é livrar-se das inseguranças e amar a própria voz, pois ela faz parte de você.
E aproveitando o assunto, separarmos um artigo sobre dicas de como evitar a rouquidão. Vale a leitura. Até breve.
Escrito por Ricardo Cecchi
Sócio fundador do Grave Online, diretor de pós-produção (Mixagem e Masterização) e baterista nas horas vagas.