Eis o que quero dizer: após criar, gravar e lançar suas músicas nas plataformas digitais, os artistas se perguntam, “como posso ganhar dinheiro com isto?”.
Essa abordagem pode causar alguns equívocos e desviar você do caminho. Em vez disso, deveríamos nos perguntar: “como posso usar minhas canções para alcançar as pessoas, montar minha base de fãs e depois disso, como fazer para monetizar esse público?”. É uma pequena mudança de perspectiva, mas é o suficiente para fazer uma verdadeira diferença.
Junte-se a nós do Grave Online agora mesmo e vamos explorar algumas maneiras muito legais de colocar seu projeto em funcionamento.
Estas não são soluções mágicas, mas se você vê-las com absoluta determinação, como se estivesse prestes a vencer a batalha, então você verá uma mudança e ainda melhor, elas começarão a lhe dar os resultados desejados.
Em primeiro lugar, vamos começar falando sobre o streaming. Vamos combinar, estamos todos conscientes! O “Streaming” não dá grana! Nada! Ponto! Nada, nada…
Você pode até ter muitos “plays” na sua música, mas isso não será suficiente para ajudá-lo a viver confortavelmente e ganhar dinheiro com suas músicas.
As gravadoras, selos e artistas do “Main Stream” estão jogando o jogo do streaming de forma diferente. Eles não pensam apenas em uma faixa, mas sim na concepção artística, carreira artística, no trabalho como um todo, enfim, no conjunto da obra! Estes artistas de sucesso estão acumulando ativos e estes ativos são suas canções!
Vamos começar a construir uma base sólida, o que vai demandar a criação de mais obras, e isso, posteriormente, irá gerar uma quantidade de receita maior, no intuito de ganhar dinheiro com suas músicas.
Em 2020, todos os músicos que tinham uma faixa com um bilhão de “plays” ou mais no Spotify, tinham mais de uma centena de músicas disponíveis em suas páginas de Perfil? Muitos deles tinham uma quantidade ainda maior.
Uma música que bombasse na década de 80 fazia o artista ficar ricão, cheio da grana! Uma música que bombe, que toque pra caramba, que tenha muitos “Plays” nas plataformas digitais hoje em dia, não vai render grandes coisas para esse artista. Esse é o cenário agora.
E esse é o jogo do streaming. Considere que o conjunto da obra, a construção de ativos é o fundamental para desenvolver a sua carreira artística/musical.
Seguindo com esse raciocínio, vamos supor que você já tenha vários álbuns disponíveis nas plataformas, vamos elaborar formas de afunilar os ouvintes para o Spotify que é seu melhor portfólio e uma ótima chance para aumentar sua base.
Falamos sobre este assunto em nosso canal do YouTube. Vai lá para assistir e poder ficar ainda mais por dentro deste tema.
Bem, há muitas maneiras de fazer as pessoas irem até o streaming, mais precisamente no seu Perfil de Artista do Spotify. Em primeiro lugar, o Spotify está numa posição super consolidada para as pessoas que querem consumir música.
É como se o planeta estivesse dividido assim: Quem quer assistir vídeo vai para o YouTube e quem quer ouvir música vai para o Spotify. Vamos para as ideias:
Tanto participações especiais de outros artistas nas suas canções quanto nas de outros artistas. Além de movimentar seu próprio perfil, você também estará “cutucando” fãs em potencial no perfil do artista que está fazendo a participação especial com você.
Se liga neste ARTIGO aqui do blog do Grave Online para complementar este assunto: 6 maneiras de atrair mais ouvintes para suas músicas.
Mais uma ideia para aumentar seus ativos: faça várias versões! Obviamente você vai ter a versão original completa da tua canção, porquê não ter também outras versões deste mesmo single?
Você pode ter um remix bem dançante para pista, pode ter uma versão ao vivo, pode ter uma versão acústica, além da versão editada com o máximo de 3 minutos de duração para as rádios, as famosas e tradicionais.
Acompanhando as métricas no “Spotify for Artists”, vai saber exatamente quais são as músicas que estão tocando mais ou menos. Use esses dados para suas estratégias.
Por exemplo, um amigo meu, compositor, lançou seu 12º álbum no Spotify, ao contrário dos outros, esse álbum é só piano e voz.
Resultado: está tocando mais do que os outros em tempo recorde e agora ele está pensando em lançar mais álbuns com essa “vibe”, não exatamente iguais, mas vai seguir por esse “clima”.
De repente um fã em potencial está rolando o feed do Instagram, ele é impactado com um pedacinho do seu show onde está tocando uma música autoral que faz parte do seu repertório e que tem a versão original de estúdio no seu Perfil do Spotify.
Imagina que essa pessoa gostou da música. Qual ação ela vai fazer? É bem possível que ela faça uma busca por nome de artista ou pelo nome da música no Spotify e passa a te seguir.
Parabéns, conseguiu mais um fã.
Vamos encarar o Spotify também como uma rede social ou pelo menos uma plataforma com uma conexão direta com redes sociais. Outro exemplo que acontece comigo: o algoritmo do Spotify me sugere um novo artista na famosa Playlist “Descobertas da semana”.
Se eu gosto, fico curioso sobre como essa banda se comporta numa situação ao vivo e vou até o YouTube assistir um show dessa banda.
Fazendo isso, tenho alguns “insights” bastante interessantes, como se estivesse dissecando um pouco esse artista, conhecendo mais a fundo. Como se fosse um trabalho de pesquisa meio sem compromisso, que é gostoso de fazer. Eu ao menos, adoro!
Portanto lembre-se que os usuários fazem essas interações entre redes, bora afunilar pro Spotify.
Imaginemos este cenário – depois de todo esse esforço, faturamos apenas 100 reais com uma canção.
Então, se criarmos dez canções, a recompensa seria de cerca de R$1000,00. É apenas hipotético, mas já está se tornando cada vez mais emocionante à medida que começamos a planejar nossos próximos passos. Estamos pensando em como podemos formar um projeto maior.
Já discuti este conceito muitas vezes com membros de bandas em que participei, e ainda acredito firmemente nele.
É algo que eu sinto que é muito subutilizado aqui no Brasil – estou falando de Merch. É uma versão resumida da palavra “merchandising”. Não estou me referindo apenas a bonés, camisetas, ou mesmo CDs e lançamentos especiais em vinil. Estou dizendo que você pode criar um visual, uma marca, um estilo, e tê-lo representado em qualquer local – não importa se é um barzinho, uma praça pública, ou mesmo um evento como o Rock in Rio.
Os olhares estarão sobre você e seus companheiros de banda durante grande parte do tempo.
Mesmo que alguém esteja conversando e não preste atenção à banda, eles ainda olharão para o palco. Agora imagine que você usa algo realmente elegante/interessante, não apenas uma camisa com o logotipo de sua banda.
Isso é apenas o começo.
Aqui está um pensamento para os artistas – é viável gerar uma identidade visual e capitalizá-la? E outra coisa a considerar – como aproveitar melhor a atenção que recebe enquanto toca no palco?
Além de promover sua música, é importante entender os aspectos legais e financeiros da indústria musical. Isto inclui a compreensão da publicação e dos direitos autorais.
Entenda o que são os direitos autorais e como eles funcionam.
Conhecer os diferentes tipos de licenças e como elas funcionam. Certifique-se de que você está protegendo seu trabalho e recebendo o que merece.
Aqui cabe um outro artigo aqui do blog do Grave Online: Tudo sobre código ISRC e Direitos Autorais.
As pessoas gostam de sentir que elas fazem parte de um clube, as pessoas gostam de sentir que elas fazem parte de uma turma de pessoas que pensam parecido e que tem coisas e interesses em comum.
A gente não tá aqui para discutir sociologicamente ou antropologicamente o porquê disso. Simplesmente vamos assumir que as pessoas gostam de sentir que elas pertencem a um determinado grupo.
Dito isso, qual é sua estratégia para reunir essas pessoas e fazê-las sentir que fazem parte de seu (fã)clube?
O que você pode oferecer a elas que elas achariam valioso e pagariam por isso? Uma atenção especial no camarim antes do show? Uma edição especial em Discos de Vinil autografada e limitada a 200 pessoas? Um ensaio aberto? O que vai funcionar melhor pra você?
Como disse Gene Simmons, do KISS, banda que tem um dos maiores fãs clube do mundo o Kiss Army: – “Fã se recruta um a um”.
É essencial reservar um tempo para se conectar com seu público. Segue-se que dar uma consideração especial a uma única pessoa vale muito, porque mostra que valorizamos o indivíduo.
Tradicionalmente a cabeça do artista funciona meio que assim “- eu faço a minha arte e as pessoas me amam, me adoram porque a minha arte é muito boa”
Um jeito novo de pensar e na minha opinião, um jeito mais real de pensar é que você artista/compositor, oferece para as pessoas, coisas que elas eventualmente podem valorizar.
Elas recebem algo significativo de volta, por isso que elas pagam para você, por isso que elas pagam o ingresso do show, por isso que elas pagam por uma plataforma digital e escutam a sua música um CD ou um disco de vinil.
Ou seja, as pessoas não simplesmente amam alguma música porque sim! Elas amam essas músicas e esses artistas porque faz bem para elas, porque quando elas ouvem aquela música ficam felizes ou então ficam tristes.
Por exemplo, uma pessoa que levou um fora do namorado, da namorada, houve uma música de fossa e fica lá se esgoelando, chorando para caramba bota tudo para fora e depois ela se sente melhor.
Não importa qual que é o sentimento e a identificação que o seu fã vai ter com a sua música, mas existe essa troca e essa forma de identificação vale!
Então pensa nessa troca e como você pode fortalecer isso.
Para vocês criadores/compositores/artistas nós do Grave Online desejamos muita criatividade e mãos à obra, temos muito trabalho pela frente!
O Grave Online está aqui para ajudá-lo a ganhar dinheiro com sua música. Oferecemos um conjunto abrangente de serviços para ajudá-lo a navegar na indústria musical e tirar o máximo proveito das suas composições.
Desde serviços de produção musical a distribuição digital, o Grave Online está aqui para ajudá-lo em todas as etapas do caminho. Navegue pelo nosso site hoje mesmo e desbloqueie seu potencial com o Grave Online!
Sócio fundador do Grave Online, responsável pela pós-produção e Baterista nas horas vagas.
Conheça um dos arranjos mais populares do Grave Online e realize o sonho de gravar profissionalmente, sem sair de casa, por um preço super acessível.
Odiamos Spam. Só enviaremos promoções e novidades do Grave Online. Fique tranquilo.
Se você não tem o orçamento ou o conhecimento necessário para gravar suas músicas em casa, não se desespere! Vamos te mostrar como gravar música em casa gastando pouco, quais equipamentos você precisa, como usá-los e outras dicas práticas para começar.
A indústria da música é conhecida por ser competitiva e difícil de entrar, mas muitos artistas e compositores conseguiram alcançar o sucesso apesar das barreiras e complicações. Aqui estão algumas histórias inspiradoras.
Um novo tipo de marketing está tendo um impacto sobre o mundo da produção musical. Este marketing está convencendo os compradores a comprar materiais que não precisam e a se inscreverem para assinaturas que não podem pagar.
Ganhar dinheiro com suas músicas, suas criações intelectuais, pode ser uma tarefa difícil, mas a compreensão das regras do jogo facilita a tarefa.
© 2022 – GRAVE ONLINE – CNPJ 33.733.633/0001-68 – Todos os direitos reservados
